06 dezembro 2007

Gestão de Carreira

Os estudantes e profissionais devem gerir suas carreiras como se fosse um negócio. Devem ver a si próprios como indivíduos únicos, quiçá insubstituíveis. Devem ter conhecimentos atualizados, habilidades apropriadas e flexibilidade para adaptação.
Competência
é a articulação de conhecimentos, percepções, pensamentos, sentimentos, memórias, linguagens, atenção, consciência, valores e juízo. Habilidades são necessárias para realizar aprendizagens e continuar aprendendo por toda a vida, como ler, interpretar, refletir, descrever, memorizar, deduzir, analisar, dramatizar, sintetizar, aplicar, escrever, elaborar, contar e decidir.
Saber fazer é o conjunto de conhecimento, experiência, educação, treinamento e habilidades. Querer fazer é a motivação, a vontade, a garra e a persistência. Esta motivação é que faz com que as pessoas façam a diferença na vida. Poder fazer é ter as condições técnicas para executar o trabalho, como um computador que funcione bem, por exemplo.

Conheça seus pontos fortes e fracos, seus talentos e seja honesto consigo próprio. Administre sua identidade e imagem pessoais, divulgue suas realizações com responsabilidade. Desenvolva sua rede de contatos (network), através de associações e eventos setoriais. Mantenha-se atualizado e desenvolva capacidades e habilidades técnicas específicas, juntamente com o conhecimento generalista. Mantenha um registro atualizado de suas realizações e busque desafios.

05 dezembro 2007

Grande SP e Região Sul são os maiores consumidores de marcas próprias

É o que revela o levantamento “Hábitos e comportamento do consumidor de marca própria”, da LatinPanel, que tem como base a pesquisa semanal realizada em todo o País para acompanhar o comportamento de compra das famílias brasileiras. Os pesquisadores do instituto visitam 8,2 mil lares, que representam 82% da população nacional e mais de 90% do potencial de consumo no país. De acordo com o estudo, divulgado recentemente, 14% dos entrevistados da GSP afirmam sempre comprar MP e 36% admitem adquirir o produto esporadicamente. No Sul do País, 14% também disseram que sempre consomem MP e 38% confirmaram que optam pelo produto de vez em quando. O Centro-Oeste é onde há menor penetração de MP. Somente 5% dos consumidores afirmam adquirir com freqüência o produto.

Os consumidores da GSP também fizeram uma avaliação positiva das marcas próprias em termos de qualidade. Pelo levantamento, 9% acham que o produto é muito bom e 64% afirmam que MP é um bom produto. O nível de satisfação dos sulistas também foi elevado nesse quesito. Na região, 16% consideram MP muito bom e 65%, bom. O preço também agrada em ambas as regiões. No sul, 67% acham o valor da MP bom. Já na GSP esse número atinge 59%.

Tendência - A pesquisa da LatinPanel demonstrou, de modo geral, uma tendência do consumidor brasileiro, que cada vez mais opta pelos produtos de marca própria. Houve um aumento – de 58%, em 2005, para 67%, em 2007 – do número de domicílios em que os moradores manifestaram ter comprado mercadorias com o nome do próprio estabelecimento ou de uma marca mantida pelo varejista. O aumento de nove pontos porcentuais em apenas dois anos significa que, nesse período, 3,8 milhões de famílias passaram a consumir marca própria em algum momento, alcançando 29,4 milhões de lares.

O estudo da LatinPanel revelou outros dados interessantes sobre o comportamento dos consumidores de marca própria e seus perfis. Por exemplo, quem adquire produtos de marca própria nos supermercados chega a gastar 16% a mais do que os que disseram não comprar esse tipo de produto. Na comparação entre as faixas etárias, quem mais compra são as donas de casa com mais de 50 anos, com um porcentual de 36%. Já entre as mais jovens, até 29 anos, a penetração é mais baixa, correspondendo a 16%.

Quanto à classe social, em comparação ao total da população brasileira das classes A e B, observa-se uma maior concentração de compradores de marca própria nesse nicho, com 30%. Um dado curioso é que apesar das classes D e E serem as que menos consomem mercadorias de marca própria são as que as consideram importante em maior número (23%). As razões para não comprar não estão relacionadas ao preço, já que é indicado por apenas 3% desse grupo de consumidores. As principais são “não encontrar” (51%) ou “não ter conhecimento” (28%).

Perfil de quem compra marcas próprias de vez em quando:
36% classe C
36% classe D e E
20% das donas de casa com até 29 anos
30% dos lares com 1 ou 2 pessoas
9% casais com filhos adolescentes

Perfil de quem raramente adquire marcas próprias:
35% classe C
40% classe D e E
20% das donas de casa são jovens de até 29 anos
30% dos lares com 1 a 2 pessoas
30% lares independentes

Para saber mais: Abmapro - Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização - (www.abmapro.com.br)

FONTE: http://www.empreendedor.com.br/?pid=20&cid=5913, acessado em 05/12/2007, às 10h27min