03 dezembro 2008

Call centers de agências ligadas ao governo são falhos

Teste indicou que os problemas são iguais ou piores do que os apresentados pelas empresas privadas que as agências fiscalizamBancos públicos como CEF e Banco do Brasil, embora estejam sujeitos à nova lei, ainda não adaptaram seu atendimento telefônico MÁRCIO PINHOWILLIAN VIEIRADA REPORTAGEM LOCAL Enquanto as empresas privadas são ameaçadas de punição por não terem adaptado seus SACs (serviços de atendimento ao consumidor) às novas regras para call centers, as agências reguladoras federais e a própria Fundação Procon de São Paulo -cuja tarefa é garantir o atendimento correto aos consumidores- também oferecem serviços com falhas.As agências (ou o Procon) não são obrigadas a atender ao decreto, mas especialistas em direito do consumidor afirmam: por seu papel regulador, deviam "dar o exemplo". Por isso, a Folha testou o atendimento de agências que fiscalizam as empresas obrigadas a seguir o decreto (telefônicas, bancos etc.) e detectou: os problemas são semelhantes (como não respeitar o tempo máximo de um minuto para falar com o atendente) ou até mais graves.Na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), foram feitos três contatos no número gratuito, com a mesma mensagem: "Não foi possível completar sua ligação". A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que regula o setor mais crítico de serviços, segundo o Procon (telefonia), oferece um 0800 que traz música de elevador repetida por quatro minutos (quatro vezes o tempo dado às empresas) até que o operador atenda. No caso do Banco Central, ao qual está subordinado o sistema financeiro nacional (incluindo os bancos), o menu é exemplar -traz a opção de reclamação e de falar com o atendente. Mas, escolhida a opção, a máquina avisa: "No momento, todos os nossos atendentes estão ocupados. Tente mais tarde, obrigado". E desliga. O atendimento na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) começa com uma suspeita: "Caso você realmente necessite de atendimento, tecle 1". Escolha feita, o atendente virtual diz que os de carne e osso "estão todos ocupados". Dois minutos depois, um operador humano atende. Empresas públicas também não se adequaram. A Folha testou o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal e, em ambos os casos, enfrentou problemas. Para bancos, a regra é que a espera seja de 45 segundos. No SAC da Caixa, ao optar por falar com o atendente, uma gravação diz que eles estão ocupados -e a espera é de 3min47seg. Quanto ao Banco do Brasil, após ouvir o menu e pedir o atendente, a espera foi de um minuto até a ligação cair. Servir de exemploPara o advogado Vinícius Zwarg, especialista em relações de consumo, as empresas têm de melhorar o atendimento, mas "deve partir do Estado a primeira iniciativa". "O Estado deveria seguir as regras", diz. Evandro Zuliani, diretor de atendimento do Procon-SP, concorda: as agências deveriam "dar o exemplo", já que são responsáveis por fiscalizar. Mas o próprio Procon não o é. Nas quatro tentativas feitas pela reportagem no Procon-SP, em todas o número 151 estava ocupado. No Procon-DF, foram seis ligações; nenhuma atendida. "Estamos trabalhando no aperfeiçoamento disso e equacionando o problema até o ano que vem", diz Roberto Pfeiffer, diretor-executivo do Procon-SP. Ele diz que uma licitação está em curso para dobrar o número atual de atendentes, 20. Mas ele afirma: "As empresas têm de parar de transferir seus problemas para os órgãos de defesa do consumidor".
FONTE: FSP, 03/12/2008.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0312200811.htm

25 novembro 2008

Os brasileiros e o racismo

Caderno especial da Folha de São Paulo trata sobre o tema, sua evolução e suas consequências. Não deixe de ler.

Um novo levantamento repete perguntas sobre o tema feitas há 13 anos e constata que uma fatia menor de pessoas declara seu preconceito contra negros. A adesão a lugares-comuns abertamente racistas também caiu, embora parcelas significativas dos entrevistados ainda acreditem neles.
 Embora o preconceito "aberto" seja assumido por apenas 3% dos entrevistados, os brasileiros continuam a se ver como uma sociedade racista -para 91%, os brancos têm preconceito de cor em relação aos negros. Alguns analistas enxergam nessa contradição um indício de que parte da queda no preconceito declarado seja resultado apenas de um racismo mais "velado".
Por outro lado, mais brasileiros se "assumem" pretos e pardos, e a parcela da população que se identifica como branca caiu de 50% para 37% nesses 13 anos. Também caiu o percentual de pessoas que dizem já terem sido discriminadas por causa da própria cor -de 22% em 1995 para 16% agora.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/inde23112008.htm

28 outubro 2008

Revista Organicom nº 7

A Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas (Abrapcorp) e a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) lançarão, no próximo dia 4 de novembro, o nº 7 da Organicom – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas.

O novo número reúne profissionais e acadêmicos de comunicação organizacional que são referência no país e no exterior, e traz um dossiê sobre Identidade, Marca e Gestão da Reputação Corporativa. A edição contou com o patrocínio das empresas Basf e Odebrecht e custa R$ 25,00. Pode ser adquirida pelo site 
<http://www.eca.usp.br/organicom>www.eca.usp.br/organicom ou pelo e-mail assinaturas@revistaorganicom.org.br

Na ocasião, também farão parte do evento os autores do livro Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas, organizado pela professora Margarida M. Krohling Kunsch. Lançada pela Difusão Editora na última Bienal do Livro, em agosto, a obra contém dezoito capítulos escritos por professores do curso de “Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional  Relações Públicas”. Desenvolvido pela ECA-USP há nove anos, o curso tem a finalidade de ampliar ainda mais o debate sobre essa temática entre a academia e o mercado.

SERVIÇO
- Lançamento: Revista Organicom 7, com dossiê sobre Identidade, Marca e Gestão da Reputação Corporativa e Livro Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas
- Data: 04/11/2008 (terça-feira)
- Local: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp (Av. Paulista, 1313, 15º andar – Salão Nobre – São Paulo – SP)
- Horário: 19h00 às 22h00
- Inscrições: pelo e-mail organicom@revistaorganicom.org.br

19 setembro 2008

Coca-Cola, IBM e Microsoft são as marcas mais valiosas do mundo

A Coca-Cola lidera pelo oitavo ano consecutivo a lista de marcas globais mais valiosas em estudo da Interbrand. Segundo o levantamento da consultoria de avaliação de marcas, a marca de refrigerante vale US$ 66,667. No ranking, é seguida por IBM (US$ 59,031 bilhões) e Microsoft (US$ 59,007 bilhões), que trocaram de posição em relação ao relatório do ano passado.

O Google apresentou a maior alta, de 43%, saltando da vigésima para a décima posição após resultados satisfatórios ao colocar a marca no centro da estratégia da empresa, segundo a Interbrand. Outras marcas que registraram altas relevantes são a Apple (+24%), Amazon.com (+19%), Zara (+15%) e Nintendo (+13%).

As maiores quedas ficaram por conta de marcas de serviços financeiros, como conseqüência da crise econômica mundial. Entre elas, a Citi (-14%), Morgan Stanley (-16%), GAP (-20%) e Merrill Lynch (-21%). Outra marca que também desceu posições foi a Ford, caindo da 41ª para a 49ª colocação, em uma baixa de 12%.

A Interbrand destaca ainda o crescimento de marcas de luxo em novos mercados emergentes, como China, Brasil e Rússia. Nesse segmento, as mais valiosas são Louis Vitton (US$ 21,602 bilhões), Tiffany&Co. (US$ 4,208 bilhões) e Prada (RS$ 3,588 bilhões).


FONTE: Mundo do Marketing: Publicado em 19/9/2008

16 setembro 2008

Papel-semente

O Laboratório Mantecorp criou uma estratégia de comunicação interna que consistia em enviar uma carta aos funcionários que, após lida, deveria ser picotada e plantada em um vaso. Depois de 15-20 dias, o papel-semente germina. O mote é "Tudo na vida é assim: você planta para depois colher".
É uma iniciativa inteligente para a comunicação administrativa, interna e responsável socialmente.
FONTE: http://www.mundodomarketing.com.br/materia.asp?codmateria=5625

29 julho 2008

Estudo revela que moradores solitários são consumidores exigentes

Pessoas que moram sozinhas buscam preços melhores e mais qualidade, constata pesquisa da Market Analysis

A Market Analysis, instituto de pesquisa e opinião pública, apresenta estudo conduzido sobre os hábitos de consumo de pessoas que vivem sozinhas. O resultado mostra que este grupo é composto por consumidores mais exigentes que buscam melhores preços (80%) e só concordam em adquirir produtos mais caros se isto significar maior durabilidade. Pagar mais em troca de conforto ou praticidade é uma característica inerente àqueles que moram com suas famílias e precisam otimizar seu tempo para cuidar do lar.

A atividade relacionada a lazer mais citada por este grupo foi compras (42 %). Segundo Fabián Echegaray, diretor da Market Analysis, o tempo diário gasto com internet e televisão em casa ficaram em segundo plano. "Os solitários gastam em média 56 minutos por dia contra 34 da população em geral, o que significa que utilizam mais a internet, mas assistem menos televisão", afirma Echegaray.

Outro aspecto destacado é que estes moradores possuem hábitos menos saudáveis e atribuem a responsabilidade pela segurança alimentar aos fabricantes dos produtos. Passeios a bares e restaurantes foram citados por 42% contra 21% da população em geral, assim como comer em redes fast foods constantemente também foi comentado por 36% dos entrevistados. Deste grupo, 45% afirmaram consumir bebidas alcoólicas e 66% revelaram ingerir doces e chocolates.

O número de brasileiros que moram sozinhos dobrou na última década e já atinge a marca de seis milhões. A estimativa é que até 2016 esta quantidade aumente para 12 milhões. Empresas já se preparam para atender às necessidades deste público ao criar estabelecimentos baseados no seu perfil. Os moradores solitários são responsáveis por 40% do consumo de produtos embalados individualmente e preferem fazer compras em um único lugar que tenha produtos de diferentes segmentos.

Ficha técnica

Pesquisa sobre bem-estar, realizada com uma amostra de 1.006 consumidores adultos, entre 18 e 69 anos. Representatividade da população residente nas oito principais capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador e Brasília.

Sobre a Market Analysis

Instituto de pesquisas de mercado e opinião pública, a Market Analysis Brasil possui mais de dez anos de experiência em estudos relacionados aos mais diversos temas sócio-econômicos do mercado nacional e internacional, principalmente para os países da América Latina. Com destaque para os assuntos relacionados à sustentabilidade, meio ambiente, saúde, telecomunicações, comportamento social, novas tecnologias de informação e comunicação e bens de consumo; além de projetos relacionados ao custo-benefício entre preços e atributos, tamanho e segmentação dos mercados, identificação de prospects, introdução de novos produtos e conceitos no mercado (turismo, marketing esportivo e entretenimento). Afiliada da Abep (Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa) e da Esomar (Associação Mundial das Empresas de Pesquisa de Mercado), a entidade realiza anualmente pesquisas sobre Reputação Empresarial e Responsabilidade Social e já coordenou mais de 700 projetos em 20 estados brasileiros. Também é membro do Grupo IRIS de institutos de pesquisa, que fatura globalmente mais de 92 milhões de euros. A Market Analysis desenvolve regularmente projetos para empresas de atuação global, como BBC World News, Nestlé, Philips, Roche, Unilever, Petrobras, Coca-Cola e Pão de Açúcar.

Para mais informações acesse: http://www.s2.com.br ou http://www.marketanalysis.com.br.
FONTE: http://www.maxpressnet.com.br/noticia.asp?TIPO=PA&SQINF=330162#mail%23

As mais e as menos responsáveis

A Market Analysis, instituto de pesquisa de mercado e opinião pública, apresenta os resultados do Monitor de Responsabilidade Social 2008, que aponta as melhores e piores companhias em Responsabilidade Social atuantes no país, na visão dos consumidores. Entre as mais bem avaliadas estão Petrobrás (19,8%), Coca-Cola (4,8%) e Vale do Rio Doce (3,8%). Bradesco, Votorantim, Natura, Fiat, Sadia e Azaléia também compõem este grupo.

Entre as empresas classificadas negativamente, a Parmalat lidera com 10,6%, seguida pela Souza Cruz (5,8%) e Telemar (5,3%). Mac Donald´s, Telefônica, Petrobrás, Vale do Rio Doce e AE Cedae dividem o 4º lugar (1,9%) do ranking. Para traçar os resultados o instituto ouviu 805 pessoas nas principais capitais brasileiras.

Segundo Fabián Echegaray, diretor da Market Analysis, o estudo reforça a preocupação dos brasileiros com o tema e a atenção dada aos fatores que envolvam o ramo de atuação das empresas. Tanto a Petrobrás como a Vale do Rio Doce são citadas nos rankings de melhores e piores. "Esta duplicidade reflete tanto a aceitação dos investimentos massivos em ações sociais e de marketing, tidos como muito relevantes por alguns consumidores, como também a percepção crítica de outros consumidores sobre a natureza intrinsecamente questionável dos negócios destas

empresas, ligados à poluição e deteriorização do meio ambiente", alerta.

Outro exemplo que clareia esta percepção é a posição da Parmalat, que atualmente ocupa o topo do ranking das piores empresas em responsabilidade social. A empresa teve a imagem abalada após a denúncia sobre o uso de soda cáustica no leite fornecido por algumas cooperativas, no segundo semestre de 2007, evidenciando a preocupação e atenção do brasileiro quanto à maneira como são tratados os negócios das empresas. "A maior atenção da mídia, não apenas na maneira como as empresas distribuem parte dos ganhos, mas também como elas geram as receitas torna o consumidor brasileiro cada vez mais atento e exigente diante do mundo corporativo", aponta Echegaray.

Para a pesquisa, realizada anualmente, foram entrevistados 805 adultos (18-69 anos), nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia e Brasília. As entrevistas foram realizadas em novembro e dezembro de 2007, no domicílio do entrevistado. A margem de erro é de aproximadamente 3,4%.

FONTE: Mundo RP

16 julho 2008

Comissão da Câmara aprova projeto que proíbe publicidade infantil

O texto prevê multas entre 1 mil e 3 milhões de Ufirs em caso de infração

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara aprovou esta semana proposta que proíbe qualquer tipo de publicidade dirigida a menores de 12 anos e restringe aquelas destinadas ao público adolescente. A proposta segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e, se aprovada, ainda precisa passar por avaliação do Senado.

O projeto, do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), proíbe a veiculação de comunicação que faça uso de linguagem infantil, efeitos especiais e excesso de cores, trilhas sonoras de músicas infantis ou cantadas por vozes de criança, pessoas ou celebridades com apelo entre o público infantil, personagens ou apresentadores infantis, animação, bonecos, promoção com distribuição de prêmios ou de brindes colecionáveis e promoção com competições ou jogos com apelo ao público infantil.

Para o publicitário Ricardo Schrappe, sócio-diretor da Fuego Comunicação Criativa, o projeto é um contrasenso. “Não estamos falando de publicidade de produtos nocivos, da tentativa de vender álcool ou cigarro para o público infantil, mas sim de produtos e serviços pensados e desenvolvidos especificamente para crianças”.

O texto aprovado também proíbe qualquer tipo de publicidade durante, 15 minutos antes ou depois, de programação infantil ou programa que tenha audiência em sua maioria constituída por criança. Também fica vetada a participação de crianças nas ações publicitárias, exceto em campanhas de utilidade pública.

O projeto de lei restringe a veiculação de "merchandising" durante programa de entretenimento dirigido ao adolescente e proíbe a indução, "mesmo implicitamente, de sentimento de inferioridade no adolescente, caso este não consuma determinado produto ou serviço" e o uso das palavras "somente" e "apenas" junto aos preços dos produtos e serviços, entre outros itens. O texto prevê multas entre 1 mil e 3 milhões de Ufirs em caso de infração.

Segundo Schrappe, a proibição é a saída mais fácil, mas nem sempre a mais adequada. “Devemos pensar se isto é realmente necessário e se é benéfico para a sociedade como um todo”. O publicitário defende o trabalho realizado pelo Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária (CONAR). “Quem se sentir lesado ou ofendido por qualquer mensagem publicitária pode recorrer ao órgão, que foi criado pelas próprias agências para coibir mensagens abusivas ou enganosas”, defende o profissional.

FONTE: http://empreendedor.uol.com.br/?secao=Noticias&categoria=167&codigo=8455
Visite também: http://www.alana.org.br/Default.aspx

11 julho 2008

Postura na comunicação não-verbal

Ter boa postura não significa ser musculoso (tipo lutador de juijitsu), com medidas exageradas ou uma top model com medidas métricas exatas. Significa isto sim, ser leve de ombros, de caminhar, de alma, de boa vontade. É isto que nosso corpo mostra. Quando estamos bem, somos expressivos, quando não, nos fechamos e claro, ficamos inexpressivos.
Cuidado:
Quando você está cansado ou zangado, seu corpo sem dúvida, deve estar mostrando o que você realmente está sentindo. Quando estamos alegres, nosso corpo é alegre. Quando estamos tristes, nosso corpo é triste. Tudo o que sentimos na alma aflora no corpo.
Você deve tentar demonstrar seu lado melhor.
As características principais de alguém realmente bonito são:
  • ALTIVEZ, não prepotência.
  • DIGNIDADE, não superioridade.
  • LEVEZA, não superficialidade
  • ALEGRIA, não desânimo.
  • QUERER BEM, não mal querer.
FONTE: Jornal da Comunicação, 10/07/2008

02 julho 2008

Empresa desenvolve projeto para resolver o problema do lixo eletrônico

A CETESB irá apresentar a idéia, representando o Brasil, num evento sobre inovação tecnológica na Itália


A CETESB, através de seu Departamento de Tecnologia da Informação, desenvolveu um projeto inovador para resolver o grave problema de destinação adequada de lixo eletrônico, chamado de TI-Verde. Por conta disso, recebeu o primeiro prêmio no 11º CONIP na categoria *Excelência em Inovação na Gestão Pública 2008* e o prêmio *Destaque do Ano - Professor Francisco Romeu Landi*, concedido pelo Comitê Gestor de Internet do Brasil, em parceria com o CONIP (Congresso de Informática Pública), garantindo o direito de apresentar o projeto, representando o Brasil, num evento sobre inovação tecnológica que ocorrerá em setembro próximo, em Turim, na Itália.

FONTE: http://empreendedor.uol.com.br/?secao=Noticias&categoria=167&codigo=8267

Portal Universia informa sobre atitudes imperdoáveis no trato com os superiores

Muitas vezes, a proximidade entre gestores e funcionários gera informalidade no ambiente corporativo. No entanto, a liberdade exagerada pode causar situações indevidas no escritório, como brincadeiras embaraçosas e atitudes impulsivas. Para evitar constrangimentos no local de trabalho, o Universia preparou uma lista com dez erros a ser evitados no tratamento com o chefe.

O conteúdo do Portal aponta que entre as principais atitudes incorretas para com o superior estão: mentir, deixar de emitir opinião, não cumprir prazos, ser demasiadamente impessoal, aceitar tudo sem questionamentos, ser pessimista, faltar e não avisar, desrespeitar a hierarquia, ser impulsivo e desejar rápida ascensão profissional.

O conteúdo completo pode ser conferido no endereço www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=16193.
Informações sobre mercado de trabalho, gestão de carreira e vagas de estágio e trainee estão no Canal Carreira, em www.universia.com.br/carreira.
FONTE: Maxpressnet.com.br

23 junho 2008

Dicas de leitura para as férias

  • Machado de Assis - Dom Casmurro
  • Jorge Amado - Tocaia Grande
  • João Cabral de Melo Neto - Morte e Vida Severina
  • Erico Veríssimo - Um Certo Capitão Rodrigo
  • Rachel de Queiroz - Memorial de Maria Moura
  • Manuel Bandeira - Libertinagem
  • Vinicius de Moraes - Para Viver um Grande Amor
  • Oswald de Andrade - O Rei da Vela
  • João Guimarães Rosa - Primeiras Estórias
  • Rubem Fonseca - Agosto
  • Nelson Rodrigues - Vestido de Noiva
  • Antonio Callado - Reflexos do Baile
  • Mario de Andrade - Macunaíma
  • Ariano Suassuna - Auto da Compadecida
  • Mario Quintana - A Vaca e o Hipogrifo

16 abril 2008

A identidade cultural na pós-modernidade - HALL

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11ª ed. Rio de Janeiro, DP&A, 2006.

A identidade em questão

  • Velhas identidades em declínio – sujeito unificado
  • Novas identidades: fragmentadas, descentradas, deslocadas – várias identidades, algumas vezes contraditórias ou mal resolvidas
  • Crise de identidade: “parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social (7)” – duplo deslocamento: lugar no mundo social e cultural e de si mesmo
  • Referencial para o indivíduo até o século XX: classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade – sujeito integrado
  • Sujeito do Iluminismo: “indivíduo totalmente centrado, unificado, dotado das capacidades de razão, da consciência e de ação (10)” – permanece idêntico do nascimento à morte – concepção individualista do sujeito e de sua identidade
  • Sujeito sociológico: “crescente complexidade do mundo moderno e a consciência de que este núcleo interior do sujeito não era autônomo e auto-suficiente, mas era formado na relação com outras pessoas importantes para ele, que mediavam para o sujeito os valores, sentidos e símbolos, sua cultura (11)” do mundo que habitava – interação entre o eu e a sociedade – “projetamos a nós próprios nessas identidades culturais, ao mesmo tempo que internalizamos seus significados e valores, tornando-os “parte de nós”, contribui para alinhar nossos sentimentos subjetivos com os lugares objetivos que ocupamos no mundo social e cultural (12)” – a identidade une o sujeito à estrutura
  • Sujeito pós-moderno: não tem identidade fixa, essencial ou permanente – “o processo de identificação, através do qual nos projetamos em nossas identidades culturais, tornou-se mais provisório, variável e problemático (12)” – definida historicamente – “o sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um eu coerente (13)”, o que é uma fantasia
  • Modernidade tardia: globalização e seu impacto sobre a identidade cultural – sociedades em mudanças constantes, rápidas e permanentes – GIDDENS, HARVEY, LACLAU: ênfase na descontinuidade, na fragmentação, na ruptua e no deslocamento
  • “A sociedade não é um todo unificado e bem delimitado, uma totalidade, produzindo-se através de mudanças evolucionárias a partir de si mesma. Ela está constantemente sendo descentrada ou deslocada por forças fora de si mesma. As sociedades não se desintegram totalmente não é porque elas são unificadas, mas porque seus diferentes elementos e identidades podem, sob certas circunstâncias, ser conjuntamente articulados (17)” – a estrutura da identidade permanece aberta – desarticula as identidades estáveis do passado e abre a possibilidade de novas articulações: a criação de novas identidades
  • Conseqüências políticas da fragmentação ou pluralização de identidades[1]

Nascimento e morte do sujeito moderno

  • Sujeito humano: capacidades fixas e sentimento estável de sua própria identidade e lugar
  • Concepções mutantes do sujeito humano: figura discursiva
  • WILLIAMS: “por um lado, o sujeito é indivisível, uma entidade que é unificada no seu próprio interior e não pode ser dividida além disso; por outro lado, é também uma entidade que é singular distintiva, única (25)”
  • DESCARTES – sujeito cartesiano: “concepção do sujeito racional, pensante e consciente, situado no centro do conhecimento (27)” – “penso, logo existo”, identidade fixa e unificada
  • LOCKE: “mesmidade de um ser racional” – identidade contínua, que permanecia com o sujeito
  • Época moderna: Humanismo Renascentista (séc XVI – colocou o homem no centro do universo, revoluções científicas) e Iluminismo (séc XVIII – homem racional, científico, liberto do dogma e da intolerância) surge “forma nova e decisiva de individualismo, no centro da qual erigiu-se uma nova concepção do sujeito individual e sua identidade (24-5)” – “transformações associadas à modernidade libertaram o indivíduo de seus apoios estáveis nas tradições e nas estruturas (25)
  • A Reforma e o Protestantismo libertaram a consciência individual da Igreja
  • Revoluções Burguesas: tornam as sociedades modernas mais complexas e adquirem forma mais coletiva e social – “concepção mais social do sujeito, localizado e definido no interior dessas grandes estruturas e formações sustentadoras da sociedade moderna (30)”
  • Surgimento: biologia, economia, psicologia, sociologia – 1ª metade séc XX – “encontramos aqui a figura do indivíduo isolado, exilado ou alienado, colocado contra o pano-de-fundo da multidão ou da metrópole anônima e impessoal (32)”, o flaneur de BAUDELAIRE[2]
  • Biologia: DARWIN, desenvolvimento contínuo das espécies
  • Economia e legislação: indivíduo soberano no centro do discurso
  • Psicologia: estudo do indivíduo e de seus processos mentais – FREUD: “nossas identidades, nossa sexualidade e a estrutura de nossos desejos são formadas com base em processos psíquicos e simbólicos do inconsciente, que funciona de acordo com uma lógica muito diferente da razão, arrasa com o conceito do sujeito cognoscente e racional provido de uma identidade fixa e unificada (36)”
  • Sociologia: localizou o indivíduo em processos de grupo e nas normas coletivas – os indivíduos são formados subjetivamente através de sua participação em relações sociais mais amplas
  • Internalização do exterior no sujeito e externalização do interior através da ação no mundo social
  • MARX: os homens fazem a história sob as condições que lhes foram dadas
  • ALTHUSSER: relações sociais: modos de produção, exploração da força de trabalho, circuitos do capital – há uma essência universal do homem e essa essência é o atributo de cada indivíduo singular
  • LACAN: “a imagem do eu como inteiro e unificado é algo que a criança aprende apenas gradualmente, parcialmente e comum grande dificuldade. Ela não se desenvolve naturalmente a partir do interior do núcleo do ser da criança, mas é formada em relação com os outros; especialmente

As culturas nacionais como comunidades imaginadas



[1] Eu irônico (RORTY) e falso self (WINNICOTT)

[2] Flaneur: Baudelaire “Pintor da vida moderna”, Walter Benjamin, Kafka “O processo”, Frisby, George Simmel, Alfred Schutz, Sigfried Kracauer, “The Stranger”, “The Outsider” – legião de figuras alienadas da literatura e da crítica social do século XX – imagens proféticas do sujeito da modernidade tardia


07 abril 2008

A arte do tempo - SERVAN-SCHREIBER

  • Tempo saturado:
- produtividade: realizar mais tarefas num lapso de tempo invariável por definição - desempregado: o indivíduo que possui tempo livre que preferia não ter
- dispersão: tempo gasto em transportes, pois o local do trabalho está dissociado do local de moradia
- consumo: o crescimento do poder aquisitivo versus o tempo necessário para o consumo - lojas 24 horas
  • Não há possibilidade de escape: celulares, notebooks, secretárias eletrônicas, e-mail, nada pode ser perdido, sempre somos encontrados
  • Necessidade econômica de assumir tarefas cada vez mais numerosas e diversificadas
  • Crescimento da quantidade de pessoas com as quais somos levados a manter contato
  • Disponibilidade de meios de transporte e de comunciação abundantes e baratos
  • Mensagem publicitária: 30 segundos nos quais tudo deve ser dito
  • Impaciência crônica versus capacidade de concentração: opressão do tempo
  • Hábitos: fazer o agradável antes do desagradável, rápido antes do demorado, fácil antes do difícil, o que sabemos fazer antes do que é novidade, urgente antes do importante, o que os outros nos impõem antes do que nós escolhemos

18 fevereiro 2008

"Samba do cientista louco" - Verdades e mentiras sobre pesquisas

RUY CASTRO - Samba do cientista louco
RIO DE JANEIRO - Nelson Rodrigues contava que, toda madrugada, acordava com a úlcera em chamas e, de pijama e meias, ia à cozinha tomar um copo de leite para aplacá-la. Com o leite, a úlcera amansava e, dizia, só faltava ronronar como uma gata amestrada. Nelson morreu em 1980, de outras causas. Imagino seu choque, hoje, se soubesse que, segundo as últimas descobertas da ciência, leite é um veneno para quem tem úlcera.
E a manteiga? Depois de séculos sendo louvada, com justiça, como uma das maiores invenções do homem, levou os últimos 50 anos acusada de vilã para vários órgãos, inclusive o coração. Para a ciência, boa mesmo era a insípida, insossa e inodora margarina. Agora a mesma ciência, num lance de gênio, concluiu que a margarina é que é a vilã, por causa da mortal gordura trans.
E temos a saga e anti-saga do ovo. Certo dia, decretaram que ele era o pior inimigo do colesterol e do coração, e só faltaram proibir as galinhas de produzi-lo. Pois, há pouco, descobriram que, ao contrário, ele faz bem ao coração, porque ajuda a emagrecer, não influi no colesterol e até protege nossos olhos dos raios ultravioleta -o que é ótimo, porque nos permitirá ir à praia sem óculos escuros.
Sem falar no café. Por conter cafeína, ele também já freqüentou todas as listas negras. Criaram inclusive o café descafeinado. Pois os cientistas vêm de concluir que a cafeína é uma maravilha: estimula o sistema nervoso central, o coração, os vasos sangüíneos e os rins. Já o café descafeinado faz subir a pressão e aumenta o colesterol e o risco de doenças cardíacas.
Finalmente, esta semana, a ciência mandou dizer que, ao contrário do que ela própria afirma há anos, o açúcar é uma beleza e são os adoçantes que engordam! É o maravilhoso samba do cientista louco, em cuja letra certeza rima com dúvida.
FONTE: FSP, 18/02/08
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Ruy Castro, com o humor que lhe é característico, mostrou um grande problema que temos em Mkt, CORP, Pesquisas e qualquer outro assunto relativo às grandes corporações: o que é verdade ou não em tudo o que é divulgado pela mídia.
Quer saber mais? Leia "O fundo falso das pesquisas", de Cynthia Crossen, um estudo sobre a indústria da criação de fatos e factóides nos EUA.

08 fevereiro 2008

Blog corporativo pode ser a nova tendência das grandes empresas

Segundo pesquisa da revista Forbes, das 500 maiores empresas do mundo, apenas 9% possuem blogs corporativos. Dessa forma, são poucas as que abrem um espaço interativo na internet para a comunicação com o consumidor.

Ainda assim, de acordo com o consultor de internet da W3 Geoinformação, Aloísio Sotero, no Brasil, esse número é ainda menor. Entretanto, Sotero acredita que há uma movimentação para a criação de blogs corporativos no País. "Estamos com projetos de criação do blog de 5 CEOs, nas áreas de tecnologia, varejo e serviços".

Um exemplo desse início de tendência é a Jump Education, uma instituição especializada no ensino de tecnologia, que criou um curso para executivos com o foco na criação de blogs corporativos.

Já a diretora de mídia da L'Oreal, Patrícia Barbieri, acredita que a empresa tem que ter um objetivo claro na hora de criar um blog. "Não vamos criar só porque as outras empresas têm. Toda empresa pode ter um blog, desde que tenha uma estratégia de comunicação definida".

Mesmo assim, Patrícia diz que há a possibilidade da L'Oreal criar, também, o seu blog corporativo.

Gil Giardelli, vice-presidente da Adrenax Capital, diz que os bons blogs são aqueles que não pensam apenas em vender o produto. "É preciso falar de tudo que possa interessar ao seu público-alvo e criar no internauto o hábito de ler", finaliza.

As informações são de do jornal O Estado de S.Paulo.

FONTE: http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2008/02/07/imprensa16960.shtml

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